A Auctus tem uma experiência ímpar, acumulada nos seus quase 15 anos de existência, em melhorar os resultados dos processos das empresas. Mas, além da grande experiência com ações de melhoria de processos nos diversos ramos industriais, a equipe da Auctus tem grande domínio sobre a área de tecnologia. Ao longo das próximas semanas iremos apresentar, aqui no nosso blog, um conjunto de posts com uma discussão importante sobre a aplicação dos conceitos de Indústria 4.0 nas empresas brasileiras.  Mas, afinal, o que é “Indústria 4.0”?

O mundo está vivendo a quarta revolução industrial. A primeira foi a advinda da mecanização com base em água e vapor; a segunda foi baseada na produção em massa e na energia elétrica; a terceira veio com a eletrônica e a TI. Atualmente vivenciamos a quarta revolução industrial, que foi reconhecida desta forma quando a Bosch e a Academia de Ciências e Engenharia Alemã apresentaram ao governo alemão, em 2013, um conjunto de recomendações, que receberam a denominação de “Indústria 4.0”. Os princípios associados a Indústria 4.0, desde então, são profundamente ligados às tecnologias que estão se tornando maduras e aplicáveis nos tempos atuais:

– interoperabilidade: sistemas conseguem conversar com equipamentos, com peças sendo produzidas ou no estoque, embalagens de produtos e com toda a empresa de forma que todas as informações estejam disponíveis para ser tratadas de forma única. A cadeia de valor inteira, incluindo os caminhões que fazem a logística, clientes e fornecedores, também pode se integrar através da nuvem no mesmo sistema, tratando conjuntamente as informações;

– virtualização: tudo o que está acontecendo no mundo físico pode ser acompanhado através dos sistemas que podem simular o funcionamento real e tomar decisões com base nisso;

– descentralização: a inteligência está difusa por toda a empresa e os sistemas tem capacidade de tomar decisões sem intervenção humana e de aprender (machine learning);

– modularização: a inteligência implantada nas fábricas deve sempre almejar mais flexibilidade e a capacidade de integrar com facilidade novos módulos para agregar novos potenciais.

Embora a base da Indústria 4.0 seja a tecnologia, é evidente que apenas levar mais tecnologia para as fábricas não vai torná-las melhores, com melhor desempenho e menos desperdícios. Se queremos de fato obter vantagens para nossas empresas com o advento da Indústria 4.0, a Auctus recomenda que não se olhe muito além da tecnologia. É sobre isso que tratamos no próximo post:

Indústria 4.0 – Muito além da tecnologia